O Autismo e a Equoterapia

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Você já deve ter conhecido crianças que não se relacionam bem com as pessoas ou tem comportamentos incomuns, muitas vezes considerados inaceitáveis por quem olha de fora, por quem não conhece a sua realidade.

É claro que existem diversos motivos para isso, mas um deles é o autismo.

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) não é uma doença, mas uma condição neurológica que influencia no desenvolvimento social, comportamental e comunicacional de quem a possui. Cada criança apresenta o autismo de forma diferente, em diferentes graus de intensidade e, embora a condição seja permanente, ela pode modificar-se em cada fase da vida e de acordo com os tratamentos realizados.

Então, se você se deparar com uma criança que:

  • Tem dificuldade de se relacionar com outras da mesma idade;
  • É hiperativa ou muito passiva;
  • Chora ou ri de maneira exagerada e em momentos inapropriados;
  • Não atende quando chamada pelo nome;
  • Demonstra sensibilidade a alguns sons e cheiros;
  • Tem dificuldade em expressar emoções;
  • Repete muitas vezes os mesmos movimentos ou palavras;
  • Não mantém contato visual;
  • Fica muito frustrada quando não é compreendida;
  • Expressa intensamente sua irritação quando têm sua rotina alterada ou não é compreendida;
  • Tem dificuldades para falar e compreender gestos.

 

Saiba que ela pode ser autista e estar passando por um momento difícil, assim como os adultos responsáveis por ela.

 

Quando uma criança autista tem uma crise, os seus familiares precisam lidar com a situação da melhor forma possível. Essa é uma tarefa difícil e muitas vezes também os deixa frustrados e envergonhados, especialmente quando acontece em público e, além dos cuidados com a criança, também precisam enfrentar o julgamento das pessoas.

Uma das formas de melhorar a qualidade de vida das pessoas com autismo e de quem cuida delas é o trata-mento, que pode incluir diferentes práticas, como a equoterapia: a realização de atividades com cavalos para fins terapêuticos, orientadas por profissionais. É isso o que fazemos na Lado a Lado, apoiamos as crianças com ou sem autismo e outras condições, mas também orientamos e acolhemos seus familiares, com o olhar ampliado de que ambos precisam de cuidados, de saúde física e mental para conviver com o TEA.

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